A Maneira Trágica de Eugénio de Castro
A persona/gem feminina entre Belkiss e Oaristos
DOI :
https://doi.org/10.13135/2384-8987/5815Résumé
A obra novecentista de Eugénio de Castro relaciona-se de modo ambíguo com o género dramático, em interessante afinidade e sintonia com o trágico de dimensão interior preceituado e praticado pelos melhores autores da mêlée simbolista de língua francesa. Privilegiando o trabalho com a matéria verbal, num jogo de fronteiras entre modos literários e de expressão, com ímpar recusa de ditames extra-artísticos, a maneira trágica de Castro lança estimulantes desafios e promessas ao teatro simbolista que emerge e se desdobra no campo literário português pelo século XX fora. Interessa-me neste artigo indagar essa configuração trágica sui speciei quer no poema dramático de Belkiss, quer na ficção lírica de Oaristos cujas heroínas espelham o inconformismo estético e ético fundamental do Poeta. Porque nem o individualismo artístico nem o ecletismo chegam para ultrapassar o enigma mais profundo da existência.
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